Nascido em 1965, na Normandia, MICHEL BUSSI é um dos mais prestigiados autores franceses da ...
“Uma obra-prima deslumbrante, inesperada e assombrosa.” – Daily Mail
Vencedor de cinco prêmios literários, Ninfeias negras foi o romance policial mais premiado da França em seu lançamento.
Giverny é uma cidadezinha mundialmente conhecida, que atrai multidões de turistas todos os anos. Afinal, Claude Monet, um dos maiores nomes do Impressionismo, a imortalizou em seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho.
É nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores encarregados do crime se veem enredados numa trama em que nada é o que parece à primeira vista. Como numa tela impressionista, as pinceladas da narrativa se confundem para, enfim, darem forma a uma história envolvente de morte e mistério em que cada personagem é um enigma à parte – principalmente as protagonistas.
Três mulheres intensas, ligadas pelo mistério. Uma menina prodígio de 11 anos que sonha ser uma grande pintora. A professora da única escola local, que deseja uma paixão verdadeira e vida nova, mas está presa num casamento sem amor. E, no centro de tudo, uma senhora idosa que observa o mundo do alto de sua janela.
***
Num vilarejo, viviam três mulheres. A primeira era má; a segunda, mentirosa; a terceira, egoísta.
O vilarejo tinha um belo nome de jardim. Giverny. A primeira mulher morava num grande moinho à beira de um regato, a segunda ocupava um apartamento sobre a escola primária, a terceira vivia com a mãe numa casinha de paredes descascadas.
As três tampouco tinham a mesma idade. A primeira tinha mais de 80 anos e era viúva. Ou quase. A segunda tinha 36 e nunca havia traído o marido. Ainda. A terceira estava prestes a completar 11 anos e todos os meninos de sua escola queriam ser seu namorado. A primeira só usava preto, a segunda se maquiava para o amante, a terceira enfeitava os cabelos para que voassem ao vento.
As três eram bem diferentes. Tinham, porém, um ponto em comum: todas elas sonhavam em ir embora. Sim, ir embora de Giverny, esse vilarejo que provoca em tantas pessoas a vontade de atravessar o mundo inteiro só para ali passear por algumas horas.
Todas as três consideravam o vilarejo uma prisão, um grande e belo jardim, mas cercado por grades. Como a área externa de um asilo. Uma ilusão de ótica. Um quadro no qual seria impossível ultrapassar os limites da moldura.
"Uma vez, no entanto, as grades de Giverny se abriram para elas! Para elas apenas, como acreditavam. Mas a regra era cruel: somente uma poderia escapar. As outras duas precisavam morrer. “Um livro hipnotizante, que me prendeu completamente à medida que Bussi, de maneira inteligente, foi quebrando todas as regras de construção de enredo, numa história repleta de enigmas dentro de enigmas. ” – Daily Express
“Bussi representou de forma fascinante as dificuldades que as investigações em comunidades fechadas apresentam, e o livro termina com um dos maiores choques das histórias modernas de crime.” – Sunday Times