Justin Cronin nasceu e foi criado na Nova Inglaterra e hoje mora em Houston, no ...
“Leia este livro e o mundo como você o conhece desaparecerá.” – Stephen King
Primeiro, o imprevisível: a quebra de segurança em uma instalação secreta do governo norte-americano põe à solta um grupo de condenados à morte usados em um experimento militar. Infectados com um vírus modificado em laboratório que lhes dá incrível força, extraordinária capacidade de regeneração e hipersensibilidade à luz, tiveram os últimos vestígios de humanidade substituídos por um comportamento animalesco e uma insaciável sede de sangue.
Depois, o inimaginável: ao escurecer, o caos e a carnificina se instalam, e o nascer do dia seguinte revela um país – talvez um planeta – que nunca mais será o mesmo. A cada noite a população humana se reduz e cresce o número de pessoas contaminadas pelo vírus assustador. Tudo o que resta aos poucos sobreviventes é uma longa luta em uma paisagem marcada pelo medo da escuridão, da morte e de algo ainda pior.
Enquanto a humanidade se torna presa do predador criado por ela mesma, o agente Brad Wolgast, do FBI, tenta proteger Amy, uma órfã de 6 anos e a única criança usada no malfadado experimento que deu início ao apocalipse. Mas, para Amy, esse é apenas o começo de uma longa jornada – através de décadas e milhares de quilômetros – até o lugar e o tempo em que deverá pôr fim ao que jamais deveria ter começado.
A passagem é um suspense implacável, uma alegoria da luta humana diante de uma catástrofe sem precedentes. Da destruição da sociedade que conhecemos aos esforços de reconstruí-la na nova ordem que se instaura, do confronto entre o bem e o mal ao questionamento interno de cada personagem, pessoas comuns são levadas a feitos extraordinários, enfrentando seus maiores medos em um mundo que recende a morte.
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“Cronin é mestre em criar tensão e jamais desperdiça palavras. Este thriller excepcional deve ser um dos mais populares do ano e atrairá leitores em toda parte.” - LIBRARY JOURNAL
Quase um século depois que uma pesquisa científica financiada pelo Exército dos Estados Unidos foge do controle, tudo o que resta é uma paisagem apocalíptica. As cobaias utilizadas nos experimentos – prisioneiros a caminho do corredor da morte – escaparam do laboratório e iniciaram uma terrível carnificina, alimentando-se de qualquer ser com sangue nas veias e espalhando por todo o continente o vírus inoculado nelas.
Um em cada 10 habitantes pode ter sido infectado. Os outros nove se tornaram presas desses virais, criaturas animalescas extremamente ágeis e fortes cujos únicos pontos fracos parecem ser a hipersensibilidade à luz e uma pequena área frágil próxima ao esterno.
Em uma fortificação construída nas montanhas, cercada de muralhas de concreto e holofotes superpotentes, uma comunidade tenta sobreviver aos constantes ataques noturnos. Mas a precária estrutura que a protege está com os dias contados: as baterias que alimentam as luzes começam a falhar e uma invasão é iminente.
Não se sabe o que aconteceu ao resto do mundo: a comunicação foi cortada, não há governo e o Exército nunca cumpriu a promessa de voltar. Provavelmente estão todos mortos. Mas a chegada de uma misteriosa andarilha traz novas expectativas: ao que tudo indica, ela tem as mesmas habilidades dos virais, mas não sua necessidade de sangue. Agarrando-se a essa esperança, um grupo parte da Colônia para buscar mais sobreviventes – e a verdade fora dos muros.
Com uma narrativa tensa e bem-estruturada, Justin Cronin constrói personagens de complexidade psicológica surpreendente. Na transição do mundo que conhecemos para um que não poderíamos imaginar encontra-se uma humanidade sitiada pelos próprios erros.
A passagem é o primeiro livro de uma trilogia. Em Os Doze, segundo título da série, conheceremos mais sobre os acontecimentos que deram início ao caos e as decisões individuais que podem levar a humanidade a um fim ainda pior que a mera extinção. A cidade dos espelhos, que conclui essa emocionante saga, é aguardado para 2014.