Joe Abercrombie nasceu em Lancaster, na Inglaterra, no último dia de 1974, e atualmente mora ...
“A trilogia Mar Despedaçado alcançou seu lugar no exclusivíssimo grupo das minhas fantasias favoritas de todos os tempos. Eu devorei os livros e espero de coração que algum dia Joe Abercrombie retorne a este mundo magnífico e cativante.” – James Dashner, autor da série Maze Runner
“Uma das coisas que eu amo em Abercrombie é que não consigo prever o fim de nenhum dos seus livros, nem mesmo de um dos personagens.” – Robin Hobb, autora da Saga do Assassino
Apenas meia guerra é travada com espadas.
A outra metade é travada com palavras.
A princesa Skara vê todos os que ama morrerem na sua frente e o seu palácio ser consumido pelas chamas. Tudo o que lhe resta são palavras... Mas palavras podem ser tão letais quanto armas. Disposta a se vingar, ela enfrenta seus medos e aguça a inteligência, indo atrás de pai Yarvi.
O ministro de Gettland já percorreu um longo caminho desde a escravidão, fazendo aliados entre antigos rivais e estabelecendo uma paz instável. Porém, agora, a cruel avó Wexen arregimenta o maior exército desde que os elfos guerrearam contra a Divindade Única e põe Yilling, o Brilhante, como seu comandante – um homem que venera apenas a Morte.
Skara pode ser a peça que faltava para forjar de vez a aliança entre Gettland e Vansterland, alicerçada na fortaleza de seus antepassados, pronta a enfrentar a fúria do Rei Supremo. Nessa guerra, ela contará com o apoio de uma ministra inexperiente, mas leal, e de um matador imprudente que espera superar fantasmas de antigos conflitos sangrentos.
Neste último episódio da série Mar Despedaçado, finalista do British Fantasy Awards, Skara e Yarvi lideram a grande e aguardada batalha rumo a um desfecho inimaginável.
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“Uma fantasia para todas as idades e todas as épocas que dilacera a alma como nada que Abercrombie tenha escrito até agora. Meia guerra é um sucesso em todos os sentidos, fechando de forma estupenda a trilogia Mar Despedaçado.” – Tor
– Você precisa ir agora .
Skara ia argumentar. Como sempre. Então viu a expressão da ministra, que a fez obedecer sem dizer uma palavra. Nunca tinha visto mãe Kyre com medo antes.
Não havia mais risos lá fora. Eram choros.
Vozes exaltadas.
– O que está acontecendo?
– Cometi um erro terrível. Confiei em avó Wexen.
Mãe Kyre apertou as mãos de Skara com uma força dolorosa.
– Aconteça o que acontecer, você deve viver. Esse é o seu dever agora. Deve viver e deve liderar. Deve lutar por Throvenland. Deve defender o povo daqui se... se não houver mais ninguém.
A garganta de Skara estava tão apertada de medo que ela mal conseguia falar.
– Lutar? Mas...
– Eu lhe ensinei como. Tentei ensinar. Palavras são armas. – A ministra enxugou o rosto de Skara, lágrimas que ela nem tinha percebido que havia derramado. – Seu avô estava certo: você é corajosa e inteligente. Mas agora precisa ser forte. Você não é mais criança. Lembre-se sempre: o sangue de Bail corre nas suas veias.