JULIA QUINN começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a ...
Os livros de Julia Quinn já atingiram a marca de 10 milhões de exemplares vendidos.
“Julia Quinn conclui o Quarteto de forma esplêndida, mais uma vez casando sua brilhante perspicácia com sua paixão sedutora para criar uma história de amor que provoca suspiros.” – Booklist
“Um novo livro de Julia Quinn é sempre motivo de comemoração. Ela é uma das mais recomendadas autoras de romance entre os fãs do gênero. Se você gosta de um humor inteligente e de personagens encantadores, faça-se um favor e leia uma obra dela.” – Madeline Hunter, autora da série Os Rothwells
Sir Richard Kenworth tem menos de um mês para encontrar uma esposa…
Por isso sabe que não pode ser muito exigente. Mas, quando vê Iris Smythe-Smith ao violoncelo no tradicionalmente desafinado recital de sua família, pensa que o destino trabalhou a seu favor. Ela é o tipo de garota que não atrai muitos olhares, porém algo o faz ter certeza de que é a escolha perfeita.
Iris Smythe-Smith já se acostumou a ser subestimada…
Com seu cabelo muito claro, a pele alva e o jeito discreto, ela quase sempre passa despercebida, ainda que seja a única do Quarteto Smythe-Smith que realmente sabe tocar um instrumento – não que alguém consiga escutá-la em meio à cacofonia dos concertos. Por isso, quando o charmoso Richard Kenworthy pede para ser apresentado a ela, Iris fica envaidecida, mas também desconfiada.
E quando o pedido de casamento dele se transforma numa situação comprometedora, Iris tem a sensação de que ele está escondendo algo… ainda que Richard pareça mesmo apaixonado e que o coração dela esteja implorando para que diga sim.
***
– Nós só nos conhecemos há uma semana, mas você já deve ter notado minha afeição – disse sir Richard.
Iris sentiu a cabeça se mexer, mas não sabia se tinha aquiescido ou não. De qualquer maneira, nem lembrava qual era a pergunta que devia responder.
– Não pude esperar mais – murmurou ele.
– Eu... Eu não...
Ela havia recuperado a voz, só que ainda não conseguia formar uma frase.
Richard deu um beijo, leve como uma pluma, na parte interior do pulso dela.
– Seja minha, Iris – pediu ele, a voz rouca pelo que ela imaginou ser desejo.
Ele a beijou de novo, passeando os lábios por sua pele macia.
– Seja minha e eu serei seu.
Ela não conseguia raciocinar. Como poderia, se Richard a olhava como se os dois fossem as únicas almas vivas na Terra? Seus olhos negros eram ardentes e a fizeram desejar abandonar todo o bom senso. Seu corpo estremeceu, a respiração se acelerou, e ela não conseguia afastar os olhos da boca de sir Richard quando ele a beijou na palma da mão.
Iris sentiu algo que era impróprio sentir. Pelo menos ali, no saguão da casa da tia, com um homem que mal conhecia.
– Quer se casar comigo?