Loretta Lynda Chekani nasceu em 1949 numa família albanesa. Assim que aprendeu a escrever, passou ...
Este é um dos livros mais premiados e cultuados do gênero.
“Humor, intrigas e um grande romance!” – The Reader’s Voice
Sebastian Ballister é o grande e perigoso marquês de Dain, conhecido como lorde Belzebu: um homem com quem nenhuma dama respeitável deseja qualquer tipo de compromisso. Rejeitado pelo pai e humilhado pelos colegas de escola, ele nunca fez sucesso com as mulheres. E, a bem da verdade, está determinado a continuar desfrutando de sua vida depravada e pecadora, livre dos olhares traiçoeiros da conservadora sociedade parisiense. Até que um dia ele conhece Jessica Trent...
Acostumado à repulsa das pessoas, Dain fica confuso ao deparar com aquela mulher tão independente e segura de si. Recém-chegada a Paris, sua única intenção é resgatar o irmão Bertie da má influência do arrogante lorde Belzebu.
Liberal para sua época, Jessica não se deixa abater por escândalos e pelos tabus impostos pela sociedade – muito menos pela ameaça do diabo em pessoa. O que nenhum dos dois poderia imaginar é que esse encontro seria capaz de despertar em Dain sentimentos há muito esquecidos. Tampouco que a inteligência e a virilidade dele pudessem desviar Jessica de seu caminho.
Agora, com ambas as reputações na boca dos fofoqueiros e nas mãos dos apostadores, os dois começam um jogo de gato e rato recheado de intrigas, equívocos, armadilhas, paixões e desejos ardentes.
“Loretta Chase é uma maravilhosa contadora de histórias e criadora de personagens sempre originais, inspiradores e emocionantes. Um verdadeiro tesouro do gênero, ela simboliza a essência dos romances históricos em cada palavra.” – Romantic Times
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“A Bela e a Fera não poderiam ter sido mais bem representados... Divertido, comovente, bem escrito e escandalosamente sensual.” – Mary Jo Putney, autora best-seller do The New York Times
Os céus se abriram naquele momento, despejando uma torrente. A chuva caía na cabeça dele, e dois punhos pequenos e enluvados lhe batiam no peito.
Nada disso o incomodava. Ele era Dain, o lorde Belzebu em pessoa. Não temia a fúria da Natureza nem a da sociedade civilizada. E com certeza não se incomodava com a indignação da Srta. Trent.
Ele era um porco asqueroso e hediondo, um depravado, e se ela achava que conseguiria se safar com um único beijo repulsivo, era melhor pensar duas vezes.
Não havia nada de gentil ou cavalheiresco em seu beijo. Era uma investida forte, ousada e arrebatadora que fez a cabeça de Jessica se curvar para trás.
E, naquele instante, os lábios apertados com força se renderam à investida de Dain tão de repente que o fizeram cambalear para trás, batendo contra o poste de luz.
Santa Mãe de Deus, aquela mulher ensandecida estava retribuindo os beijos dele. Apertava a boca com força contra a sua, uma boca quente, macia e refrescante como a chuva de primavera. Ela cheirava a sabonete de camomila, lã molhada e mulher.
As pernas de Dain fraquejaram.