ABBI GLINES é autora de diversos livros da lista de mais vendidos do The New ...
Rush merece sua reputação de bad boy. Com seus carros de luxo e sua mansão de três andares à beira-mar, o filho de um famoso astro do rock tem uma fila de garotas a seus pés. No entanto ele precisa apenas de duas pessoas para ser feliz: seu irmão postiço e melhor amigo Grant e sua meia-irmã Nan.
Até que Blaire Wynn chega à cidade em sua velha caminhonete. A beleza angelical da garota do Alabama logo chama a atenção de Rush. Mas, por causa de um segredo de família, ele decide manter distância de Blaire. Mesmo que ela precise de sua ajuda. E mesmo que ela lhe desperte sentimentos desconhecidos.
Órfã de mãe e abandonada pelo pai, Blaire está sozinha no mundo – porém Rush entende que se aproximar dela pode destruir a vida da irmã, a quem protegeu desde que eram crianças. A relação secreta entre as duas e o ódio que Nan nutre por Blaire são mais do que bons motivos para Rush manter-se afastado. Só que ele não consegue. O desejo fala mais alto.
Depois do sucesso da trilogia Sem Limites, Abbi Glines leva os leitores de volta ao início dessa história de amor. Em Rush sem limites, você entrará na mente do bad boy que já conquistou milhões de fãs mundo afora.
****
Não pensei. Não consegui. Apenas agi por instinto.
Fui atrás dela.
Quando cheguei perto o bastante do Range Rover, apertei o botão de destravar. Eu a tocaria essa noite. Agora. Imediatamente. E era a coisa mais burra que eu poderia fazer. Para nós dois. Mas eu não estava nem aí. Ia fazer o que queria. O que ela queria.
– Entre ou vou jogar você lá dentro – ordenei.
Ela arregalou os olhos, chocada, e entrou rapidamente no banco traseiro. Meu Deus, por que eu a desejava tanto assim? Eu não devia fazer isso. Blaire era a única pessoa que eu não poderia ter. Ela não sabia nada sobre Nan, o pai dela e eu. Esse segredo acabaria me destruindo. Ou não. Talvez ela me ouvisse. E compreendesse.
Subi no carro atrás dela.
– O que você está fazendo? – perguntou ela.
Não respondi, porque nem eu sabia exatamente. Apertei-a contra o assento e a beijei outra vez. A inocência que ela exalava era intoxicante.
Blaire era pura. Não apenas o corpo, mas os pensamentos. Ela não tinha maldade. Não procurava se vingar. E confiava em mim. Logo eu, que era o maior cretino do mundo.