Loretta Lynda Chekani nasceu em 1949 numa família albanesa. Assim que aprendeu a escrever, passou ...
“Com sua narrativa maravilhosamente bem escrita, seu talento infalível para criar personagens e o raro dom de unir inteligência e paixão, Loretta Chase vai fazer você morrer de prazer mais uma vez ao ler este livro.” – Booklist
“Volúpia de veludo tem todos os elementos que são marca registrada de Loretta Chase: senso de humor, espirituosidade, sensualidade e personagens fascinantes.” – Heroes and Heartbreakers
Simon Fairfax, o fatalmente charmoso marquês de Lisburne, acaba de retornar relutantemente a Londres para cumprir uma obrigação familiar.
Ainda assim, ele arranja tempo para seduzir Leonie Noirot, sócia da Maison Noirot. Só que, para a modista, o refinado ateliê vem sempre em primeiro lugar, e ela está mais preocupada com a missão de transformar a deselegante prima do marquês em um lindo cisne do que com assuntos românticos.
Simon, porém, está tão obcecado em conquistá-la que não é capaz de apreciar a inteligência da moça, que tem um talento incrível para inventar curvas – e lucros. Ela resolve então ensinar-lhe uma lição propondo uma aposta que vai mudar a atitude dele de uma vez por todas. Ou será que a maior mudança da temporada acabará acontecendo dentro de Leonie?
Volúpia de veludo, terceiro livro da série As Modistas, é uma história de amor envolvente, com personagens femininas fortes e determinadas que transitam com perfeição entre o romantismo e a sensualidade.
***
Simon a beijou como Leonie queria: algo real, não uma provocação. A boca pressionando a dela, persuasiva, exigente. E ela cedeu, é claro, só para conseguir mais, para dar mais... para mostrar a ele. Ela também sabia provocar, brincar, atiçar. Já que não conseguia se controlar, faria com que ele também perdesse o controle.
Estimulando-o a beijá-la de forma ainda mais pecaminosa, passou as mãos pelo pescoço de Simon e colou seu corpo ao dele.
Sentiu-o estremecer e saboreou o gemido dele em sua boca. Simon deslizou as mãos pelas costas dela, desceu até as nádegas e a puxou com força. Mesmo através das camadas do vestido, ela sentiu a ereção dele e experimentou uma sensação de triunfo – sobre ele e o controle que exercia sobre ela. No entanto, mais forte do que qualquer outra sensação era o desejo.
Leonie queria se livrar desse desejo, parar de pensar em Simon e de ansiar pelo toque dele. Ao mesmo tempo, queria ir aonde ele a levasse.
Ainda assim, em algum horizonte longínquo, ela também tinha consciência de seus negócios.
Ela interrompeu o beijo e se afastou dele, embora quisesse gritar por ter que parar e, por um apavorante minuto, desejou mandar para o inferno todas as clientes e suas malditas encomendas.
– Pronto – disse ela, sem fôlego. – Agora eu acabei.
Os olhos dele pareciam perfurar a alma dela. Então ele deu de ombros e riu.
– Muito bem, madame, como quiser. Por enquanto.