MARY BALOGH nasceu e foi criada no País de Gales. Ainda jovem, mudou-se para o ...
Mary Balogh já vendeu mais de 4 milhões de livros no mundo.
“Este livro tem o humor e os ecos deliciosos de Orgulho e preconceito, de Jane Austen. Uma conclusão extraordinária para uma série encantadora.” – Publishers Weekly
Aos 35 anos, Wulfric Bedwyn, o recluso e frio duque de Bewcastle, está ávido por encontrar uma nova amante. Quando chega a Londres, os boatos que correm são os de que ele é tão reservado que nem a maior beldade seria capaz de capturar sua atenção.
Durante o evento social mais badalado da temporada, uma dama desperta seu interesse: a única que não tinha essa intenção. Christine é impulsiva, independente e altiva – uma mulher totalmente inadequada para se tornar a companheira de um duque. Ao mesmo tempo, é linda e muito, muito atraente.
Mas ela rejeita os galanteios de todos os pretendentes, pois ainda sofre para superar as circunstâncias pavorosas da perda do marido. No entanto, quando o lobo solitário do clã Bedwyn jura seduzi-la, alguma coisa estranha e maravilhosa acontece. Enquanto a atração dela pelo sisudo duque começa a se revelar irresistível, Wulfric descobre que, ao contrário do que sempre pensou, pode ser capaz de deixar o coração ditar o rumo de sua vida.
Em Ligeiramente perigosos, o sexto e último livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh conclui a saga desta encantadora família em uma trama repleta de cenas sensuais, tiradas espirituosas e personagens à frente de seu tempo. Ao unir um homem e uma mulher tão diferentes, ela mostra que o resultado só poderia ser um par perfeito.
***
Wulfric se inclinou para a frente e pousou a boca sobre a dela. Sentiu um choque instantâneo de intimidade e desejo.
Os lábios da Sra. Derrick eram quentes, macios e convidativos. Ele os saboreou, tocou-os com a língua, provou a carne macia na parte interna, inspirou o hálito ardente, fi cou com os sentidos entorpecidos pelo cheiro dela.
De repente os braços da Sra. Derrick estavam ao redor do pescoço dele, e então Wulfric a enlaçou pela cintura e pelos ombros, o corpo macio, quente e bem-feito dela arqueado de encontro ao dele.
Wulfric explorou mais a boca delicada e permitiu que sua língua fosse mais fundo.
Ela moveu a língua para encontrar a dele e depois a sugou.
Foi um abraço longo e cálido. Wulfric não soube dizer quanto tempo durou ou o que levou o beijo a terminar. Mas terminou, e ele ergueu a cabeça, afastou-a de seu abraço e recuou um passo.
– Peço que me perdoe – disse ele, cruzando as mãos às costas. – Peço sinceramente que me perdoe, senhora.
Ela simplesmente continuou a encará-lo.
– Não sei por quê – falou baixinho, por fim. – Eu não recusei, não é?