JULIA QUINN começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a ...
“A escrita de Julia Quinn é vigorosa e cheia de energia, e ela é especialista em criar personagens inesquecíveis.” – Publishers Weekly
Eloise Bridgerton é uma jovem simpática e extrovertida, cuja forma preferida de comunicação sempre foram as cartas, nas quais sua personalidade se torna ainda mais cativante.
Quando uma prima distante morre, ela decide escrever para o viúvo e oferecer as condolências. Ao ser surpreendido por um gesto tão amável vindo de uma desconhecida, Sir Phillip resolve retribuir a atenção e responder.
Assim, os dois começam uma instigante troca de correspondências. Ele logo descobre que Eloise, além de uma solteirona que nunca encontrou o par perfeito, é uma confidente de rara inteligência. E ela fica sabendo que Sir Phillip é um cavalheiro honrado que quer encontrar uma esposa para ajudá-lo na criação de seus dois filhos órfãos.
Após alguns meses, uma das cartas traz uma proposta peculiar: o que Eloise acharia de passar uma temporada com Sir Phillip para os dois se conhecerem melhor e, caso se deem bem, pensarem em se casar? Ela aceita o convite, mas em pouco tempo eles se dão conta de que, ao vivo, não são bem como imaginaram. Ela é voluntariosa e não para de falar, e ele é temperamental e rude, com um comportamento bem diferente dos homens da alta sociedade londrina.
Apesar disso, nos raros momentos em que Eloise fecha a boca, Phillip só pensa em beijá-la. E cada vez que ele sorri, o resto do mundo desaparece e ela só quer se jogar em seus braços. Agora os dois precisam descobrir se, mesmo com todas as suas imperfeições, foram feitos um para o outro.
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–Posso beijá-la? – perguntou Phillip.
Ele teria parado se ela respondesse que não, mas não lhe deu muita chance disso, porque antes que ela pudesse falar qualquer coisa, diminuiu a distância entre os dois.
– Posso? – repetiu, tão perto que suas palavras entraram como um sussurro pelos lábios dela.
Eloise fez que sim, um movimento discreto, mas firme, e ele roçou sua boca na dela de maneira suave, delicada, como se deve beijar uma mulher com quem se pretende casar.
Mas então ela levou as mãos ao pescoço dele e... que Deus lhe ajudasse, mas ele queria mais.
Muito mais.
Ele intensificou o beijo, ignorando o ar surpreso de Eloise quando abriu os lábios dela com sua língua. Mas isso ainda não era o que ele queria. O que desejava mesmo era o calor e a vitalidade dela por todo seu corpo, em volta e através dele, infundindo-o.
Ele a queria.
Queria-a por inteiro, mas mesmo com a mente enevoada pela paixão, sabia que isso seria impossível naquela noite, então estava determinado a aproveitar o que podia...