Loretta Lynda Chekani nasceu em 1949 numa família albanesa. Assim que aprendeu a escrever, passou ...
“Uma das melhores escritoras de romance de todos os tempos.” – Julia Quinn, autora da série Os Bridgertons
“Loretta Chase reúne diálogos ágeis, erotismo e o estilo do século XIX em uma deliciosa história de amor.” – Publishers Weekly
Talentosa e ambiciosa, a modista Marcelline Noirot é a mais velha das três irmãs proprietárias de um refinado ateliê londrino. E só mesmo seu requinte impecável pode salvar a dama mais malvestida da cidade: lady Clara Fairfax, futura noiva do duque de Clevedon.
Tornar-se a modista de lady Clara significa prestígio instantâneo. Mas, para alcançar esse objetivo, Marcelline primeiro deve convencer o próprio Clevedon, um homem cuja fama de imoralidade é quase tão grande quanto sua fortuna.
O duque se considera um especialista na arte da sedução, mas madame Noirot também tem suas cartas na manga e não hesitará em usá-las. Contudo, o que se inicia como um flerte por interesse pode se tornar uma paixão ardente. E Londres talvez seja pequena demais para conter essas chamas.
Primeiro livro da série As Modistas, Sedução da seda é como um vestido minuciosamente desenhado por Loretta Chase: de cores suaves e românticas em alguns trechos, mas adornado com os detalhes perfeitos para seduzir.
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– O senhor não tem noção do que é preciso para competir com as lojas já estabelecidas, Vossa Graça. Não pode imaginar o que precisamos enfrentar – apontou Marcelline.
– Por causa de roupas? A senhora não acha um absurdo chegar a esse ponto se as mulheres inglesas não ligam para estilo? Por que não dar a elas o que desejam?
– Porque eu posso deixá-las mais belas do que desejam. Posso deixá-las inesquecíveis. Não há nada neste mundo que seja realmente importante em sua vida, importante o suficiente para que deseje conquistá-lo, apesar dos obstáculos? Que pergunta tola! Se o senhor tivesse um propósito na vida, estaria se entregando a ele, em vez de desperdiçar seus dias em Paris.
O duque de Clevedon sentiu vergonha e raiva. Ela o havia atingido. Reagindo de maneira instintiva, disse:
– De fato, tudo isso é um esporte para mim. Tanto que vou propor uma aposta. Mais uma rodada de cartas, madame. Vinte e um. Se eu perder, eu a levarei ao baile da comtesse de Chirac.
Os olhos dela brilharam.
– Uma aposta impetuosa após a outra. Eu me pergunto o que o senhor pensa que irá provar.
– Nada a provar. Quero apenas que a senhora perca. E, quando perder, a senhora admitirá sua derrota com um beijo.